Estamos no meio do caminho para os próximos Jogos Olímpicos que serão realizados no Japão em 2020 e já há um grande movimento em cinco grandes comunidades: as dos esportes que estarão nos olhos do mundo e disputando medalhas olímpicas pela primeira vez.
Muitos atletas e especialistas esportivos ainda consideram os Mundiais de cada modalidade como os eventos mais importantes, o que não deixa de ter a sua razão: são eventos específicos, que atraem público, consumo e receita diretamente para quem gere aquele esporte.
Por outro lado, as Olimpíadas são a oportunidade de serem vistos por bilhões de espectadores no mundo todo, sem contar o público que assiste as competições.
As Olimpíadas são a principal vitrine para ganhar mais adeptos fora e, com isso, favorecer o business em torno do esporte:
O caminho para um esporte se tornar não é pequeno. Na verdade ele começa com a Federação Internacional do esporte pleiteando participar como exibição, sem disputa de medalhas e assim testar o interesse durante os Jogos e depois, no dia a dia.
Para confirmar como modalidade olímpica com disputa, é preciso que o esporte seja:
Fora estes critérios objetivos, outros pontos também são considerados, entre eles:
E o esporte pode ser retirado em uma Olímpiada seguinte, conforme os critérios de interesse do público e outros definidos pelo COI.
O beisebol na verdade não é calouro nas Olimpíadas; está retornando em 2020 depois de ficar fora das edições de 2012 e 2016.
De 1992 a 2008 o beisebol foi uma modalidade fixa, mas não se fixou em termos de interesse do público, apesar de ser muito popular em diversos países, entre eles o próprio Japão, o que contou muito para retornar nesta edição. Cuba, os Estados Unidos e países do Caribe e da Ásia também são grandes forças.
O softbol é outro esporte retornado aos Jogos Olímpicos. Tornou-se olímpico nos Jogos de Atlanta em 1996 e participou de algumas edições, sendo a China de 2008 a última, ficando de fora em 2012 em Londres e 2016 no Rio de Janeiro.
As potências neste esporte são os Estados Unidos, a China, o Japão e a Austrália, o que pode explicar o retorno, depois da visibilidade em 3 edições e o trabalho contínuo destas quatro grandes nações para popularizar o esporte.
Um esporte mundialmente praticado e que é também um estilo de vida, esse é o skate, que vai estrear na Olimpíada em 2020. Sem dúvida ele tem grandes chances de cair de vez no gosto das pessoas e manter-se permanente.
Se depender do apelo que o skate tem hoje no mundo, principalmente nas maiores cidades do planeta, como Tóquio, as chances são grandes.
Essa escolha a gente poderia dizer que era a mais fácil de acontecer em Tóquio: o caratê é uma arte marcial nascida no Japão e uma das mais praticadas no mundo.
As chances de sucesso do caratê são grandes, principalmente com o interesse cada vez maior pelo judô nas últimas edições e a permanência do tae-kwon-do.
Outro esporte popular e praticado em todo o mundo e que também reflete um estilo de vida e com uma vantagem que o COI vê com bons olhos atualmente: a ligação com a natureza de forma respeitosa.
No surfe o Brasil tem chances reais de medalhas, incluindo a de ouro, com os talentos que construiu nos últimos, inclusive conquistando títulos mundiais.
Nas Olimpíadas, os atletas precisam ficar impecáveis até na roupa, com um look fitness que chama atenção.